sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Um gigantesco susto


Hoje de manha, quando tentei entrar em casa não consegui passar pela porta. Toda a casa mirrou.
            Tentei olhar pela janela, mas a janela era tão pequenina que não se conseguia espreitar. Depois olhei para a minha volta e reparei que as outras casas todas tinham mirrado
            Ao fim um bocado chega a minha mãe e eu disse:
            - O que te aconteceu, mãe, estás tão pequenina, pareces uma formiga!
            - E, tu, já olhaste para ti? Pareces um arranha-céus!
            Disse a minha mãe muito admirada!
            Eu tentei por um pé por dentro da janela, mas não consegui.
            Mais tarde chegou o meu pai, e reparei que ele também estava pequeno. Até que comecei a pensar, a pensar, … até que cheguei a uma conclusão, se o meu pai, a minha mãe e as outras casas estão pequenas, sou eu que estou grande. Devo de ter comido qualquer coisa que me fez mal. Agora como é que eu como, que eu durmo, e como vou a casa de banho?
            A minha mãe trouxe a minha cama, mas quando me pus lá em cima a cama partiu-se ao meio. Depois o meu pai trouxe comida, mas o prato era tão pequeno que comi-o e ainda fiquei com fome. Depois tive vontade de ir á casa de banho, é claro que o meu pai não trouxe a sanita atrás.
            - E agora!- pensei eu aflita para ir a casa de banho
            É melhor eu não entrar em mais nenhum pormenor antes que quem esteja a ler este texto fique mal disposto. Mais à frente, apetecia-me ler mas não dava, as letras eram tão pequeninas que só via pontinhos.
            No dia seguinte o meu pai trouxe um sumo, os médicos tinham dito que aquilo fazia diminuir. Eu bebi, bebi, bebi… e a medida que eu ia bebendo o sumo, diminui-a. Até que voltei ao normal.
            Nunca pensei que isto me acontecesse, mas não faz mal, afinal podia ter acontecido a qualquer um.

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